Geração que marca!



 Para sermos a juventude que sonhamos ser, e que Deus espera que sejamos, pagaremos o preço disso. Não por obrigação; mas, por louvor a Deus. Abaixo estão alguns esforços que teremos que fazer. É verdade que alguns desistirão; contudo, iremos tentar.

Pagaremos o preço: Estaremos antenados. Seremos a juventude que desfruta de toda a tecnologia e avanços; mas, nunca esqueceremos dos caminhos eternos. Buscaremos compreender todas as mudanças; mas, buscaremos firmar o nosso elo de compromisso com Deus. Usaremos tudo o que temos a nossa disposição; mas, nunca desprezaremos as virtudes eternas e os princípios cristãos que hão de governar nossas vidas. Dialogaremos com asmudanças da pós-modernidade; porém, não perderemos o nosso foco primeiro: agradar a Deus e manter Jesus como alvo. Abriremos mão do tradicionalismo humano; mas, nunca seremos infiéis as Escrituras. Respeitaremos as idéias contrárias e buscaremos o ponto de convergência com os mais experientes na fé. Queremos ser uma juventude equilibrada: antenada com as novidades; contudo, com muita fé no Salvador. Ficaremos ligados para não perdermos ninguém nessa longa caminhada. Valorizaremos a todos, independente de qualquer coisa. Nosso princípio sempre será que uma alma vale mais do que qualquer coisa desse mundo.

Pagaremos o preço: Estudaremos a Palavra. Nos fadigaremos nela. Encontraremos e buscaremos nela toda a verdade que precisamos para viver uma vida cristã autêntica. As verdades não virão barateadas e sem esforços, e nem será fácil aplicá-las. Nela encontraremos as respostas que necessitamos na juventude. Precisaremos nos esforçar, labutar, disciplinar, força, vontade e paixão pelo ensino das Escrituras. Muitos zombarão de você, pela sua crença e fidelidade; mas, não ligue, continue, prossiga. Muitos dirão que o estudo da palavra é perda de tempo, que você e eu poderíamos investir esse tempo em outras coisas (melhores), mas continuaremos estudando; pois, nela encontraremos os caminhos eternos.
Pagaremos o preço: Seremos uma juventude de oração. Oração sincera, com toda transparência ao colocarmos nossos maiores dilemas diante de Deus. Oração regada a lágrimas. Oração de gratidão pela misericórdia sobre nós; oração de petição pelas nossas dificuldades cotidianas; oração de confissão de pecados, pelas falhas cometidas. Enquanto a juventude se rende aos “deuses” seculares, às paixões profanas, nós inclinaremos nossas cabeças e buscaremos a presença de Deus em todas as situações. Ele sempre terá uma resposta (positiva ou não) às nossas aflições, angústias e temores. Pagaremos o preço do silêncio, quietude, das lágrimas, e do clamor.

Pagaremos o preço: Seremos uma juventude que perdoa. O perdão será um dos preços mais altos a serem pagos; mas nos esforçaremos para conseguir. Nosso alvo será a mutualidade do perdão. Buscaremos em Deus ser uma geração que perdoa uns aos outros. Os jovens e adolescentes erram, e erram muito. Estamos em construção, em busca da perfeição (alvo supremo), e nesse processo vacilaremos, escorregaremos, e precisaremos do perdão dos nossos irmãos. Precisaremos recorrer ao perdão de Deus e dos nossos irmãos (ãs) e reconhecermos que somos carentes da graça redentora de Deus.

Talvez precisaremos dizer: “está perdoado, vou caminhar contigo a segunda milha” e, “está perdoado, aqui está a segunda face”.

Pagaremos o preço: Valorizaremos a igreja. Buscaremos priorizar o trabalho da juventude. Teremos em mente que poderíamos estar em qualquer outra lugar, fazendo as mais diversas coisas que a juventude faz; mas, nós valorizaremos a igreja e lutaremos para que a obra do Senhor cresça através de nossas reuniões. Nossos encontros na igreja: serão para afunilarmos nossos relacionamentos; para aprendermos mais da Palavra de Deus, para termos comunhão com a galera; para estarmos antenados nos sonhos de Deus para nossa juventude e planos; para orarmos juntos e levarmos os fardos uns dos outros. A igreja será o nosso point de encontro; pois, mesmo sendo jovens (e/ ou adolescentes) buscaremos ter a consciência de que o que plantamos aqui repercutirá na eternidade. Não valorizaremos somente a placa denominacional; contudo, o Reino de Deus que é maior que tudo. Entenderemos que uma juventude bem vivida na presença de Deus, nos ajudará sermos bons servos dEle na vida adulta. Nosso local de encontro será a igreja. Até os pássaros encontram refúgio na casa de Deus e nós precisamos dEle como nosso refúgio, escudo e fortaleza. A igreja deverá ser para nós, mais do que um local será onde carregaremos nossas baterias para o cotidiano difícil.

Pagaremos o preço: Buscaremos conteúdo. Não queremos ser uma geração que faz barulho e incomoda os mais experientes da igreja. Buscaremos ser uma juventude que descartará a superficialidade espiritual. Mergulharemos de cabeça na vida espiritual (piedade). Priorizaremos a oração, os estudos, a comunhão, da mesma forma que gastamos tempo navegando na Internet ou assistindo TV. Não daremos atenção para os preconceituosos quando eles disserem que só queremos “oba-oba”. Mostraremos que estamos à procura de um relacionamento sério com Deus. Um compromisso e não somente um louvorzão.

A grande COMISSÃO ou a grande OMISSÃO?


Para quem não está acostumado a termos teológicos, chamamos de “Grande Comissão” a ordem dada por Cristo aos Seus discípulos antes de Sua ascensão, registrada em Mateus 28:18-20:

“Chegando-se Jesus, falou-lhes, dizendo: É-me dada toda a autoridade no céu e na terra. Portanto, ide e fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, ensinando-os a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado. E certamente estou convosco todos os dias, até a consumação do século.”


Dois milênios se passaram… será que a igreja tem feito o dever de casa? Será que nossa agenda se ajusta à Grande Comissão, ou seria melhor definida como a Grande Omissão?
Antes de responder a esta questão, vamos tentar compreender melhor a natureza desta comissão.

Primeiro, há que se compreender que para cumpri-la, a igreja teria que depender da atuação do Espírito Santo. A Grande Comissão foi confiada aos discípulos no último discurso de Jesus. De acordo com o relato de Lucas, Jesus garantiu que os discípulos receberiam uma habilidade especial ao descer sobre eles o Espírito Santo, e que lhes conferiria o status de testemunhas, começando por Jerusalém, alcançando toda a Judéia, Samaria e “até os confins da terra” (At.1:8).

Portanto, sem a presença do Espírito, jamais seríamos capazes de concluir esta obra. E mais, o conteúdo da mensagem poderia diluir-se com o passar dos anos. Por isso Jesus afirmou: “Mas o Consolador, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, vos ensinará todas as coisas e vos fará lembrar de tudo o que vos tenho dito” (Jo.14:26). Havia, de fato, coisas sobre as quais Jesus não havia tratado ainda com Seus discípulos, e que caberia ao Espírito revelá-las. Jesus confessou: “Ainda tenho muito que vos dizer, mas vós não o podeis suportar agora. Mas, quando vier o Espírito da verdade, ele vos guiará em toda a verdade” (Jo.16:12-13a). Portanto, a atuação do Espírito na igreja seria capacitadora, pedagógica e, por isso mesmo, imprescindível. Precisamos aprender a depender mais d'Ele e menos de nossas estratégias.

Para que o Espírito nos fosse outorgado, Cristo teria que ser exaltado à destra do Pai, e isso equivaleria a receber toda a autoridade no céu e na terra. Como Ele mesmo disse: “Convém que eu vá, porque se eu não for, o Consolador não virá para vós; mas, se eu for, eu o enviarei” (Jo.16:7).

Engana-se quem pensa que após ser assunto ao céu, Jesus assentou-se num trono mais parecido com uma cadeira de balanço, e que esteja esperando pra receber autoridade do Pai somente num milênio. Não! A única garantia que temos que seremos bem sucedidos no cumprimento da Grande Comissão é o fato de Jesus estar reinando.

A Grande Comissão é o meio através do qual Seu governo é estendido a todas as nações (Rm.16:26).
A palavra grega traduzida por reino é “basileia”, que poderia ser traduzida como império, isto é, um reino em franca expansão. Não se trata de anexar novos territórios, mas alcançar novas consciências, levando-as a reconhecê-Lo como o Senhor de toda a Criação. 

Isaías profetizou acerca disso: “Do aumento do seu governo e paz não haverá fim. Reinará sobre o trono de Davi e sobre o seu reino, para o estabelecer e o fortificar em retidão e justiça, desde agora e para sempre. O zelo do Senhor dos Exércitos fará isto” (Is.9:7).

A cada passo que a igreja dá em sua marcha triunfal, o Reino de Cristo se expande. Vidas são reconciliadas com Deus. Sociedades inteiras são transformadas. Era isso que os puritanos e avivalistas dos três últimos séculos chamavam de “avivamento”. 

Não tem nada a ver com povoar o céu. Tem a ver com encher a terra do conhecimento da glória de Deus (Is.11:9).

Cristo não está esperando um sinal do Pai pra começar a reinar. Ele reina agora, e “convém que ele reine até que haja posto a todos os inimigos debaixo dos seus pés” (1 Co.15:25). 

No cumprimento da Grande Comissão, os discípulos de Jesus subvertem a ordem, e por onde passem, declaram o Senhorio de Cristo. Por isso, dizia-se acerca deles: “Estes que têm alvoroçado o mundo, chegaram também aqui” (At.17:6b).

Interessante notar que o verbo “alvoroçar” tem a mesma origem do verbo “alvorecer”. É justamente isso que os discípulos de Jesus fazem ao subverter a ordem, anunciar a chegada da alvorada, do Reino de Deus. À medida que caminham pelos rincões da Terra, trazem consigo o alvorecer do novo dia. Cumpre-se, então, o que diz Probérvios 4:18: “A vereda dos justos é como a luz da aurora que vai brilhando mais e mais até ser dia perfeito”.
 Se tudo isso é verdade, por que temos a impressão de que a igreja tem falhado em sua missão?
A resposta não é tão simples, mas me atrevo a apontar uma das razões: Limitamos a grande comissão à tarefa de ganhar almas, isto é, fazer prosélitos.

Até a expressão “ganhar almas” soa estranha. “Todas as almas são minhas”, disse o Senhor (Ez.18:4). Como podemos ganhar pra Ele o que já foi comprado com Seu próprio sangue?
Examine as palavras usadas por Jesus na Grande Comissão. Em momento algum fala de “ganhar almas”, e sim de “fazer discípulos”.

Imagine se toda mãe achasse que seu papel seria tão-somente parir. Depois de cortado o cordão umbilical, a criança seria entregue à própria sorte.
Ser mãe é muito mais do que dar a luz. É também amamentar, educar, guiar, ser exemplo. Paulo toma esta analogia ao escrever aos Gálatas: “Meus filhinhos, por quem de novo sinto as dores de parto, até que Cristo seja formado em vós” (Gl.4:19).
A igreja não é só uma maternidade onde novas vidas são geradas. É mais que isso. É uma espécie de fábrica de que “cristos” em série. Aliás, o termo “cristão”, embora pareça estar no superlativo, significa literalmente “pequenos cristos”.
Discipular é reproduzir cópias do Mestre. Ele é, por assim dizer, nosso protótipo, nosso referencial.
Mas como fazê-lo? Ensinado-os a guardar tudo quanto Ele disse. Já ouvi de alguns que sermões como o das bem-aventuranças não servem para nós, gentios, pois teriam sido destinados exclusivamente aos judeus. Há até um ultra-dispensacionalismo que ensina que somente os escritos de Paulo são válidos hoje. Tudo isso não passa de aberração doutrinária que deve sofrer nosso repúdio. Uns focam a obra expiatória de Cristo na Cruz, e se esquecem de Seus ensinamentos. Outros enfatizam-nO como Mestre e O negligenciam como Salvador. 

Se quisermos cumprir a Grande Comissão, temos que pregar o Evangelho integralmente, sem tirar nem por. Tudo o que Ele ensinou é para hoje, é para sempre. No dizer de Paulo, “toda Escritura ( e isso inclui o Antigo e o Novo Testamentos, os sinópticos, as epístolas, etc.) é divinamente inspirada e proveitosa para ensinar, para repreender, para corrigir, para instruir em justiça; a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente preparado para toda boa obra” (2 Tm.3:16-17).

Nosso dever não é preparar ninguém pra vida após a morte. É preparar os homens para toda a boa obra aqui. Mesmo porque depois da morte “não há obra, nem projetos” (Ec.9:10).

Portanto, discipular é preparar vidas para reproduzir Jesus neste mundo. É lançar as bases de uma nova civilização, pautada na ética do Reino de Deus e em sua justiça.

O namoro leva à intimidade, mas não necessariamente a um compromisso.

 
 Jamie era uma caloura no ensino médio; seu namorado, Troy, estava no último ano. Troy era tudo que a Jamie sonhou em um rapaz, e por oito meses eram inseparáveis. Mas dois meses antes do Troy partir para a faculdade, ele abruptamente anunciou que não queria mais ver a Jamie.
“Quando terminamos, foi definitivamente a coisa mais difícil que já aconteceu comigo” Jamie me contou depois. Mesmo que fisicamente não passaram de um beijo, Jamie tinha entregado o seu coração e as suas emoções completamente ao Troy. Ele tinha aproveitado a intimidade enquanto servia às suas necessidades, mas a rejeitou quando estava pronto para seguir adiante.

Esta estória lhe parece familiar? Talvez você tenha ouvido algo semelhante de um amigo, ou talvez você mesmo tenha vivido isso. Como em muitos namoros, Jamie e Troy se tornaram íntimos com pouco, ou mesmo nenhum, pensamento sobre compromisso ou como seriam afetados quando terminassem. Podemos por a culpa no Troy por ter sido um canalha, mas façamos uma pergunta a nós mesmos. Qual é a idéia principal na maioria dos namoros? Geralmente o namoro estimula a intimidade pela própria intimidade - duas pessoas se aproximam sem nenhuma real intenção de um compromisso de longo prazo.
Intimidade que se aprofunda sem a definição de um nível de compromisso é nitidamente perigoso. É como escalar uma montanha com uma parceira sem saber se ela quer a responsabilidade de segurar a sua corda. Quando estiverem a seiscentos metros de altura em uma encosta, você não quer conversar sobre como ela se sente “presa” por causa do relacionamento. Do mesmo modo, muitas pessoas experimentam mágoas profundas quando elas se abrem emocionalmente e fisicamente apenas para serem abandonadas por outros que declaram que não estão prontos para um “compromisso sério”.

Um relacionamento íntimo é uma experiência linda que Deus deseja que experimentemos. Mas ele fez com que a realização advinda da intimidade fosse um sub-produto do amor baseado no compromisso. Você poderá dizer que a intimidade entre um homem e uma mulher é a cobertura do bolo de um relacionamento que se encaminha para o casamento. Se olharmos para a intimidade desta forma, então na maioria dos namoros só tem a cobertura. Normalmente falta a eles um propósito ou um alvo bem definido. Na maioria dos casos, especialmente no colégio, o namoro é de curta duração, atendendo às necessidades do momento. As pessoas namoram pois querem aproveitar os benefícios emocionais e até físicos da intimidade sem a responsabilidade de um compromisso real.
Na verdade, isso é a essência da revolução original do namoro. O namoro não existia antigamente. Como eu o vejo, o namoro é um produto da nossa cultura direcionada à diversão e totalmente descartável. Muito antes da revista Seventeen (Dezessete) dar dicas sobre namoro, as pessoas faziam as coisas de modo muito diferente.

Na virada do século vinte, um rapaz e uma garota apenas se envolviam romanticamente quando planejavam se casar. Se um rapaz freqüentasse a casa de uma garota, a família e os amigos deduziam que ele tinha a intenção de pedir a sua mão. Mas as variações de atitude na cultura e a chegada do automóvel trouxeram mudanças radicais. As novas “regras” permitiam às pessoas entregarem-se a todas as emoções do amor romântico sem nenhuma intenção de casamento. A escritora Beth Bailey documentou estas mudanças em um livro cujo título, From Front Porch to Backseat (Do Alpendre ao Banco de Trás), diz tudo sobre a diferença na atitude da sociedade quando o namoro passou a ser a norma. Amor e romance passaram a ser aproveitados pelas pessoas apenas pelo seu valor de entretenimento.

Apesar de muita coisa ter mudado desde os anos 20, a tendência dos namoros em caminhar na direção de uma maior intimidade sem compromisso permanece praticamente a mesma.
Para o cristão este desvio negativo está na raiz dos problemas do namoro. A intimidade sem compromisso desperta desejos - emocionais e físicos - que nenhum dos dois pode satisfazer se agirem corretamente. Em I Tessalonicenses 4:6 a Bíblia chama isso de “defraudar”, em outras palavras, roubar alguém ao criar expectativas mas não satisfazendo o que foi prometido. O Pr. Stephen Olford descreve defraudar como “despertando uma fome que não podemos satisfazer justamente” prometendo algo que não podemos ou não iremos cumprir.
Intimidade sem compromisso, semelhante à cobertura sem o bolo, pode ser gostoso, mas no final passamos mal.
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Texto de Joshua Harris do livro: "Eu Disse Adeus ao Namoro"

Os que esperam no Senhor



Não sabes, não ouviste que o eterno Deus, o SENHOR, o Criador dos fins da terra, nem se cansa nem se fatiga? É inescrutável o seu entendimento.
Dá força ao cansado, e multiplica as forças ao que não tem nenhum vigor.
Os jovens se cansarão e se fatigarão, e os moços certamente cairão;
Mas os que esperam no SENHOR renovarão as forças, subirão com asas como águias; correrão, e não se cansarão; caminharão, e não se fatigarão. Isaías 40.31


Curioso: Antes de levantar vôo a águia fica em um penhasco aguardando até que comece a soprar uma corrente de ar quente em direção ao céu e, lançando-se neste vento, sobe até as maiores alturas.
Este "esperar no Senhor" é o "discernir as correntes de ar quente do Espírito Santo" representam as principais etapas do plano de vôo de um cristão. Para aqueles que desejam adorar a Deus e manter comunhão com Ele, é essencial perceber em que direção o Espírito Santo quer fluir e reagir de maneira adequada e sensível a este mover. 

Os que esperam no Senhor olham para cima e confiam - "elevo os meus olhos para os montes; de onde me virá o socorro? o meu socorro vem do Senhor que fez os céus e a terra; Ele não deixará vacilar o meu pé, porque Aquele que me guarda nunca tosquenejará, nem dormirá! Ele é a minha sombra à minha direita, pelo que o sol nunca me molestará.  O Senhor, em quem confio e espero, guarda a minha entrada e a minha saída desde agora e para sempre" (Salmo 121).
                       Volta-te para o Senhor, confia e espera nele e Ele te dará o que precisa o teu coração.
  • Ele dá força ao cansado
  • Ele multiplica as forças dos fracos e doentes
  • Ele te guardará na peregrinação da vida
  • Ele, se fores fiel até à morte, te dará a coroa da vida

Biografia de George Muller

George Muller
(1805-1898)

"Pela fé, Abel... Pela fé, Noé... Pela fé, Abraão..." As¬sim é que o Espírito Santo conta as incríveis proezas que Deus fez por intermédio dos homens que ousavam confiar unicamente nele. Foi no século XIX que Deus acrescentou o seguinte a essa lista: "Pela fé, Jorge Müller levantou or¬fanatos, alimentou milhares de órfãos, pregou a milhões de ouvintes em redor do globo e ganhou multidões de almas para Cristo".
Jorge Müller nasceu em 1805, de pais que não conhe¬ciam a Deus. Com a idade de dez anos, foi enviado a uma universidade, a fim de preparar-se para pregar o Evange¬lho, não, porém, com o alvo de servir a Deus, mas para ter uma vida cômoda. Gastou esses primeiros anos de estudo nos mais desenfreados vícios, chegando, certa vez, a ser preso por vinte e quatro dias. Jorge, uma vez solto, esfor¬çava-se nos estudos, levantando-se às quatro da manhã e estudando o dia inteiro até as dez da noite. Tudo isso, po¬rém, ele fazia para alcançar uma vida descansada de pre¬gador.
Aos vinte anos de idade, contudo, houve uma completa transformação na vida desse moço. Assistiu a um culto onde os crentes, de joelhos, pediam que Deus fizesse cair sua bênção sobre a reunião. Nunca se esqueceu desse cul¬to, em que viu, pela primeira vez, crentes orando ajoelha¬dos; ficou profundamente comovido com o ambiente espi¬ritual a ponto de buscar também a presença de Deus, cos¬tume esse que não abandonou durante o resto da vida.
Foi nesses dias, depois de sentir-se chamado para ser missionário, que passou dois meses hospedado no famoso orfanato de A. H. Frank. Apesar de esse fervoroso servo de Deus, o senhor Frank, ter morrido quase cem anos antes (em 1727), o seu orfanato continuava a funcionar com as mesmas regras de confiar inteiramente em Deus para todo o sustento. Mais ou menos ao mesmo tempo em que Jorge Müller hospedou-se no orfanato, um certo dentista, o se¬nhor Graves, abandonou as Suas atividades que lhe davam um salário de 7.500 dólares por ano, a fim de ser missioná¬rio na Pérsia, confiando só nas promessas de Deus para su¬prir todo o seu sustento. Foi assim que Jorge Müller, o novo pregador, recebeu nessa visita a inspiração que o le¬vou mais tarde a fundar seu orfanato sobre os mesmos princípios.
Logo depois de abandonar sua vida de vícios, para an¬dar com Deus, chegou a reconhecer o erro, mais ou menos universal, de ler muito acerca da Bíblia e quase nada da Bíblia. Esse livro tornou-se a fonte de toda a sua inspira¬ção e o segredo do seu maravilhoso crescimento espiritual. Ele mesmo escreveu: "O Senhor me ajudou a abandonar os comentários e a usar a simples leitura da Palavra de Deus como meditação. O resultado foi que, quando, a primeira noite, fechei a porta do meu quarto para orar e meditar sobre as Escrituras, aprendi mais em poucas horas do que antes durante alguns meses." E acrescentou: "A maior di¬ferença, porém, foi que recebi, assim, força verdadeira para a minha alma". Antes de falecer, disse que lera a Bíblia inteira cerca de duzentas vezes; cem vezes o fez es¬tando de joelhos.
Quando estava ainda no seminário, nos cultos domésti¬cos de noite com os outros alunos, freqüentemente continuou orando até a meia-noite. De manhã, ao acordar, cha¬mava-os de novo para a oração, às seis horas.
Certo pregador, pouco tempo antes da morte de Jorge Müller, perguntou-lhe se orava muito. A resposta foi esta: "Algumas horas todos os dias. E ainda, vivo no espírito de oração; oro enquanto ando, enquanto deitado e quando me levanto. Estou constantemente recebendo respostas. Uma vez persuadido de que certa coisa é justa, continuo a orar até a receber. Nunca deixo de orar!... Milhares de almas têm sido salvas em respostas às minhas orações... Espero encontrar dezenas de milhares delas rio Céu... O grande ponto é nunca cansar de orar antes de receber a resposta. Tenho orado 52 anos, diariamente, por dois homens, filhos dum amigo da minha mocidade. Não são ainda converti¬dos, porém, espero que o venham a ser. - Como pode ser de outra forma? Há promessas inabaláveis de Deus e sobre elas eu descanso".
Não muito antes de seu casamento, não se sentia bem com o costume de salário fixo, preferindo confiar em Deus em vez de confiar nas promessas dos irmãos. Deu sobre isso as três seguintes razões:
1) "Um salário significa uma importância designada, geralmente adquirida do aluguel dos bancos. Mas a vontade de Deus não é alugar bancos (Tiago 2.1-6)".
2) "O preço fixo dum assento na igreja, às vezes, é pesado demais para alguns filhos de Deus e não quero colocar o menor obstáculo no caminho do progresso espiritual da igreja".
3) "Toda a idéia de alugar os assentos e ter salário torna-se tropeço para o pregador, levando-o a trabalhar mais pelo dinheiro do que por razões espiri¬tuais".
Jorge Müller achava quase impossível ajuntar e guar¬dar dinheiro para qualquer imprevisto, e não ir direto a Deus. Assim o crente confia no dinheiro em caixa, em vez de confiar em Deus.
Um mês depois de seu casamento, colocou uma caixa no salão de cultos e anunciou que podiam deitar lá as ofer¬tas para o seu sustento e que, daí em diante, não pediria mais nada, nem a seus amados irmãos; porque, como ele disse, "Sem me aperceber, tenho sido levado a confiar no braço de carne, mas o melhor é ir diretamente ao Senhor"O primeiro ano findou com grande triunfo e Jorge Müller disse aos irmãos que, apesar da pouca fé ao come¬çar, o Senhor tinha ricamente suprido todas as suas neces¬sidades materiais e, o que foi ainda mais importante, ti¬nha-lhe concedido o privilégio de ser um instrumento na sua obra.
O ano seguinte foi, porém, de grande provação, porque muitas vezes não lhe restava nem um xelim. E Jorge Müller acrescenta que no momento próprio a sua fé sem¬pre foi recompensada com a chegada de dinheiro ou ali¬mentos.
Certo dia, quando só restavam oito xelins, Müller pe¬diu ao Senhor que lhe desse dinheiro. Esperou muitas ho¬ras sem qualquer resposta. Então chegou uma senhora e perguntou: - "O irmão precisa de dinheiro?" Foi uma grande prova da sua fé, porém, o pastor respondeu: - "Mi¬nha irmã, eu disse aos irmãos, quando abandonei meu sa¬lário, que só informaria o Senhor a respeito das minhas ne¬cessidades". - "Mas", respondeu a senhora, "Ele me disse que eu lhe desse isto", e colocou 42 xelins na mão do prega¬dor.
Outra vez passaram-se três dias sem terem dinheiro em casa e foram fortemente assaltados pelo Diabo, a ponto de quase resolverem que tinham errado em aceitar a doutrina de fé nesse sentido. Quando, porém, voltou ao seu quarto achou 40 xelins que uma irmã deixara. E ele acrescentou então: "Assim triunfou o Senhor e nossa fé foi fortalecida".
Antes de findar o ano, acharam-se de novo inteiramen¬te sem dinheiro, num dia em que tinham de pagar o alu¬guel. Pediram a Deus e o dinheiro foi enviado. Nessa oca¬sião, Jorge Müller fez para si a seguinte regra da qual nun¬ca mais se desviou: "Não nos endividaremos, porque acha¬mos que tal coisa não é bíblica (Romanos 13.8), e assim não teremos contas a pagar. Somente compraremos o que pudermos, tendo o dinheiro em mãos, assim sempre sabe¬remos quanto realmente possuímos e quanto temos o direi¬to de gastar".
Deus, assim, gradualmente treinava o novo pregador a confiar nas suas promessas. Estava tão certo da fidelidade das promessas da Bíblia, que não se desviou, durante os longos anos da sua obra no orfanato, da resolução de não pedir ao próximo, e de não se endividar.
Um outro segredo que o levou a alcançar tão grande bênção de confiarem Deus, foi a sua resolução de usar o di¬nheiro que recebia somente para o fim a que fora destina¬do. Essa regra nunca infringiu, nem para tomar empresta¬do de tais fundos, apesar de se ter achado milhares de ve¬zes face a face com as maiores necessidades.
Nesses dias, quando começou a provar as promessas de Deus, ficou comovido pelo estado dos órfãos e pobres crian¬ças que encontrava nas ruas. Ajuntou algumas dessas crianças para comer consigo às oito horas da manhã e a se¬guir, durante uma hora e meia, ensinava-lhes as Escritu¬ras. A obra aumentou rapidamente. Quanto mais crescia o número para comer, tanto mais recebia para alimentá-las até se achar cuidando de trinta a quarenta menores.
Ao mesmo tempo, Jorge Müller fundou a Junta para o Conhecimento das Escrituras na Nação e no Estrangeiro. O alvo era: 1) Auxiliar as escolas bíblicas e as escolas do¬minicais. 2) Espalhar as Escrituras. 3) Aumentar a obra missionária. Não é necessário acrescentar que tudo foi fei¬to com a mesma resolução de não se endividar, mas sem¬pre pedir a Deus, em secreto, todo o necessário.
Certa noite, quando lia a Bíblia, ficou profundamente impressionado com as palavras: "Abre bem a tua boca, e ta encherei" (Salmo 81.10). Foi levado a aplicar essas pa¬lavras ao orfanato, sendo-lhe dada a fé de pedir mil libras ao Senhor; também pediu que Deus levantasse irmãos com qualificação para cuidar das crianças. Desde aquele mo¬mento, esse texto (Salmo 81.10), serviu-lhe como lema e a promessa se tornou em poder que determinou todo o curso da sua vida.
Deus não demorou muito a dar a sua aprovação de alu¬gar uma casa para os órfãos. Foi apenas dois dias depois de começar a pedir, que ele escreveu no seu diário: "Hoje re¬cebi o primeiro xelim para a casa dos órfãos".
Quatro dias depois foi recebida a primeira contribuição de móveis: um guarda-roupa; e uma irmã ofereceu dar seus serviços para cuidar dos órfãos. Jorge Müller escreveu naquele dia que estava alegre no Senhor e confiante em que Ele ia completar tudo.
No dia seguinte, Jorge Müller recebeu uma carta com estas palavras: "Oferecemo-nos para o serviço do orfanato, se o irmão achar que temos as qualificações. Oferecemos também todos os móveis, etc, que o Senhor nos tem dado. Faremos tudo isto sem qualquer salário, crendo que, se for a vontade do Senhor usar-nos, Ele suprirá todas as nossas necessidades". Desde aquele dia, nunca faltaram, no orfa¬nato, auxiliares alegres e devotados, apesar de a obra au¬mentar mais depressa do que Jorge Müller esperava.
Três meses depois, foi que conseguiu alugar uma gran¬de casa e anunciou a data da inauguração do orfanato para o sexo feminino. No dia da inauguração, porém, ficou de¬sapontado: nenhuma órfã foi recebida. Somente depois de chegar a casa é que se lembrou de que não as tinha pedido. Naquela noite humilhou-se rogando a Deus o que anelava. Ganhou a vitória de novo, pois veio uma órfã no dia se¬guinte. Quarenta e duas pediram entrada antes de findar o mês, e já havia vinte e seis no orfanato.
Durante o ano, houve grandes e repetidas provas de fé. Aparece, por exemplo, no seu diário: "Sentindo grande ne¬cessidade ontem de manhã, fui dirigido a pedir com insis¬tência a Deus e, em resposta, à tarde, um irmão deu-me dez libras". Muitos anos antes da sua morte, afirmou que, até aquela data, tinha recebido da mesma forma 5.000 ve¬zes a resposta, sempre no mesmo dia em que fazia o pedi¬do.
Era seu costume, e recomendava também aos irmãos, guardar um livro. Numa página assentava seu pedido com a data e no lado oposto a data em que recebera a resposta. Dessa maneira, foi levado a desejar respostas concretas aos seus pedidos e não havia dúvida acerca dessas respostas.
Com o aumento do orfanato e do serviço de pastorear os quatrocentos membros de sua igreja, Jorge Müller achou-se demasiadamente ocupado para orar. Foi nesse tempo que chegou a reconhecer que o crente podia fazer mais em quatro horas, depois de uma em oração, do que em cinco sem oração. Essa regra ele a observou fielmente durante 60 anos.Quando alugou a segunda casa, para os órfãos de sexo masculino, disse: "Ao orar, estava lembrado de que pedia a Deus o que parecia impossível receber dos irmãos, mas que não era demasiado para o Senhor conceder". Ele orava com noventa pessoas sentadas às mesas: "Senhor, olha para as necessidades de teu servo..." Essa foi uma oração a que Deus abundantemente respondeu. Antes de morrer, testificou que, pela fé, alimentava 2.000 órfãos, e nenhuma refeição se fez com atraso de mais de trinta minutos.
Muitas pessoas perguntavam a Jorge Müller como con¬seguia ele saber a vontade de Deus, pois não fazia nada sem primeiro ter a certeza de ser da vontade do Senhor. Ele respondia:
1) "Procuro manter o coração em tal estado que ele não tenha qualquer vontade própria no caso. De dez proble¬mas, já temos a solução de nove, quando conseguimos ter um coração entregue para fazer a vontade do Senhor, seja essa qual for. Quando chegamos verdadeiramente a tal ponto, estamos, quase sempre, perto de saber qual é a sua vontade.
2) "Tenho o coração entregue para fazer a vontade do Senhor, não deixo o resultado ao mero sentimento ou a uma simples impressão. Se o faço, fico sujeito a grandes enganos.
3) "Procuro a vontade do Espírito de Deus por meio da sua Palavra. É essencial que o Espírito e a Palavra acom¬panhem um ao outro. Se eu olhar para o Espírito, sem a Palavra, fico sujeito, também, a grandes ilusões.
4) "Depois considero as circunstâncias providenciais. Essas, ao lado da Palavra de Deus e do seu Espírito, indi¬cam claramente a sua vontade.
5) "Peço a Deus em oração que me revele sua própria vontade.
6) "Assim, depois de orar a Deus, estudar a Palavra e refletir, chego à melhor resolução deliberada que posso com a minha capacidade e conhecimento; se eu continuar a sentir paz, no caso, depois de duas ou três petições mais, sigo conforme essa direção. Nos casos mínimos e nas tran¬sações da maior responsabilidade, sempre acho esse méto¬do eficiente".Jorge Müller, três anos antes da sua morte, escreveu: "Não me lembro, em toda a minha vida de crente, num período de 69 anos, de que eu jamais buscasse, sincera¬mente e com paciência, saber a vontade de Deus pelo ensi¬namento do Espírito Santo por intermédio da Palavra de Deus, e que não fosse guiado certo. Se me faltava, porém, sinceramente de coração e pureza perante Deus, ou se eu não olhava para Deus, com paciência pela direção, ou se eu preferia o conselho do próximo ao da Palavra do Deus vivo, então errava gravemente".
Sua confiança no "Pai dos órfãos" era tal, que nem uma só vez recusou aceitar crianças no orfanato. Quando lhe perguntavam porque assumira o encargo do orfanato, respondeu que não fora apenas para alimentar os órfãos material e espiritualmente, mas "o primeiro objetivo bási¬co do orfanato era - afirmava -, e ainda é, que Deus seja magnificado pelo fato de que os órfãos sob os meus cuida¬dos foram e estão sendo supridos de todo o necessário, so¬mente por oração e fé, sem eu nem meus companheiros de trabalho pedirmos ao próximo; por isso mesmo se pode ver que Deus continua fiel e ainda responde às nossas ora¬ções".
Em resposta a muitos que queriam saber como o crente pode adquirir tão grande fé, deu as seguintes regras:
1) Lendo a Bíblia e meditando sobre o texto lido, che¬ga-se a conhecer a Deus, por meio de oração.
2) Procurar manter um coração íntegro e uma boa consciência.
3) Se desejamos que a nossa fé cresça, não devemos evitar aquilo que a prove e por meio do que ela seja fortale¬cida.
"Ainda mais um ponto: para que a nossa fé se fortale¬ça, é necessário que deixemos Deus agir por nós ao chegar a hora da provação, e não procurar a nossa própria liberta¬ção.
"Se o crente desejar grande fé, deve dar tempo para Deus trabalhar."
Os cinco prédios construídos de pedras lavradas e si¬tuados em Ashley Hill, Bristol, Inglaterra, com 1.700 janelas e lugar para acomodar mais de 2.000 pessoas, são teste¬munhas atuais dessa grande fé de que ele escreveu.
Cada uma dessas dádivas (devemo-nos lembrar) Jorge Müller lutou com Deus em oração para obter; orou com alvo certo e com perseverança, e Deus lhe respondeu.
São de Jorge Müller estas palavras: "Muitas repetidas vezes tenho-me encontrado em posição muito difícil, não só com 2.000 pessoas comendo diariamente às mesas, mas também com a obrigação de atender a todas as demais despesas, estando a nossa caixa com os fundos esgotados. Havia ainda 189 missionários para sustentar, cerca de 100 colégios com mais ou menos 9.000 alunos, além de 4.000.000 de tratados para distribuir, tudo sob nossa res¬ponsabilidade, sem que houvesse dinheiro em caixa para as despesas".
Certa vez o doutor A. T. Pierson foi hóspede de Jorge Müller no seu orfanato. Uma noite, depois que todos se deitaram, Jorge Müller o chamou para orar dizendo que não havia coisa alguma em casa para comer. O doutor Pierson quis lembrar-lhe que o comércio estava fechado, mas Jorge Müller bem sabia disso. Depois da oração deita¬ram-se, dormiram e, ao amanhecer, a alimentação já esta¬va suprida e em abundância para 2.000 crianças. Nem o doutor Pierson, nem Jorge Müller chegaram a saber como a alimentação foi suprida. A história foi contada naquela manhã, ao senhor Simão Short, sob a promessa de guardá-la em segredo até o dia da morte do benfeitor. O Senhor despertara essa pessoa do sono, à noite, e mandara que le¬vasse alimentos suficientes para suprir o orfanato durante um mês. E isso sem a pessoa saber coisa alguma da oração de Jorge Müller e do doutor Pierson!
Com a idade de 69 anos Jorge Müller iniciou suas via¬gens, nas quais pregou centenas de vezes em quarenta e duas nações, a mais de três milhões de pessoas. Recebeu, em resposta às suas orações, tudo de Deus para pagar as grandes despesas. Mais tarde, ele escreveu: "Digo com ra¬zão: Creio que eu não fui dirigido a nenhum lugar onde não houvesse prova evidente de que o Senhor me mandara para lá". Ele não fez essas viagens com o plano de solicitar dinheiro para a junta; não recebeu o suficiente nem para as despesas de doze horas da junta. Segundo as suas pala¬vras, o alvo era "que eu pudesse, por minha experiência e conhecimento das coisas divinas, comunicar uma bênção aos crentes... e que eu pudesse pregar o Evangelho aos que não conheciam o Senhor".
Assim escreveu ele sobre um seu problema espiritual: "Sinto constantemente a minha necessidade... Nada posso fazer sozinho, sem cair nas garras de Satanás. O orgulho, a incredulidade ou outros pecados me levariam à ruína. So¬zinho não permaneço firme um momento. Que nenhum leitor pense que devido à minha dedicação, eu não me pos¬sa 'inchar' ou me orgulhar, ou que eu não possa descrer de Deus!"
O estimado evangelista, Carlos Inglis, contou a respeito de Jorge Müller:
"Quando vim pela primeira vez à América, faz trinta e um anos, o comandante do navio era devoto tal que jamais conheci. Quando nos aproximamos da Terra Nova, ele me disse: 'Sr. Inglis, a última vez que passei aqui, há cinco se¬manas, aconteceu uma coisa tão extraordinária que foi a causa de uma transformação de toda a minha vida de cren¬te. Até aquele tempo eu era um crente comum. Havia a bordo conosco um homem de Deus, o senhor Jorge Müller, de Bristol. Eu tinha passado 22 horas sem me afastar da ponte de comando, nem por um momento, quando fui as¬sustado por alguém que me tocou no ombro. Era o senhor Jorge Müller. Houve, então, entre nós o seguinte diálogo:
- Comandante - disse o senhor Müller, - vim dizer-lhe que tenho de estar em Quebec no sábado, à tarde.
Era quarta-feira.
- Impossível - respondi.
- Pois bem, se seu navio não pode levar-me, Deus acha¬rá outro meio de transporte. Durante 57 anos nunca deixei de estar no lugar à hora em que me achava comprometido.
- Teria muito prazer em ajudá-lo, mas o que posso fa¬zer? - Não há meios!
- Vamos aqui dentro para orar - sugeriu.
Olhei para aquele homem e disse a mim mesmo: 'De qual casa de doidos escapou este?' Nunca eu ouvira al¬guém falar desse modo.
- Sr. Müller, o senhor vê como é espessa esta neblina.
- Não - respondeu ele - os meus olhos não estão na neblina, mas no Deus vivo que governa todas as circuns¬tâncias da minha vida.
O senhor Müller caiu de joelhos e orou da forma mais simples possível. Eu pensei: 'É uma oração como a de uma criança de oito ou nove anos'. Foi mais ou menos assim que ele orou: 'Ó Senhor, se for da tua vontade, retira esta neblina dentro de cinco minutos. Sabes como me compro¬meti a estar em Quebec no sábado. Creio ser isso a tua von¬tade."
Quando findou, eu queria orar também, mas o senhor Müller pôs a sua mão no meu ombro e pediu que não o fi¬zesse, dizendo:
- Comandante, primeiro o senhor não crê que Deus faça isso, e, em segundo lugar, eu creio que Ele já o fez. Não há, pois, qualquer necessidade de o senhor orar nesse sentido. Conheço, comandante, o meu Senhor há cinqüen¬ta e sete anos e não há dia em que eu não tenha audiência com Ele. Levante-se, por favor, abra a porta e verá que a neblina já desapareceu.
Levantei-me, olhei, e a neblina havia desaparecido. No sábado, à tarde, Jorge Müller estava em Quebec.'"
Para o ajudar a levar a carga dos orfanatos e a apro¬priar-se das promessas de Deus em oração, lado a lado com ele, Jorge Müller tinha consigo, havia quase quarenta anos, uma esposa sempre fiel. Quando ela faleceu, milha¬res de pessoas assistiram ao seu enterro, das quais cerca de 1.200 eram órfãos. Ele mesmo, fortalecido pelo Senhor, conforme confessou, dirigiu os cultos fúnebres no templo e no cemitério.
Com a idade de 90 anos pregou o sermão fúnebre da se¬gunda esposa, como o fizera na morte da primeira. Uma pessoa que assistiu a esse enterro, assim se expressou: -"Tive o privilégio, sexta-feira, de assistir ao enterro da se¬nhora Müller... e presenciar um culto simples, que foi, tal¬vez, pelas suas peculiaridades, o único na história do mun¬do: Um venerável patriarca preside ao culto do início ao fim. Com a idade de noventa anos, permanece ainda cheio daquela grande fé que o tem habilitado a alcançar tanto, e que o tem sustentado em emergência, problemas e traba¬lhos duma longa vida..."
No ano de 1898, com a idade de noventa e três anos, na última noite antes de partir para estar com Cristo, sem mostrar sinal de diminuição de suas forças físicas, deitou-se como de costume. Na manhã do dia seguinte foi "cha¬mado", na expressão de um amigo ao receber as notícias que assim explicam a partida: "O querido ancião Müller desapareceu de nosso meio para o Lar, quando o Mestre abriu a porta e o chamou ternamente, dizendo: 'Vem!'"
Os jornais publicaram, meio século depois da sua mor¬te, a seguinte notícia: "O orfanato de Jorge Müller, em Bristol, permanece como uma das maravilhas do mundo. Desde a sua fundação, em 1836, a cifra que Deus tem con¬cedido, unicamente em resposta às orações, sobe a mais de vinte milhões de dólares e o número de órfãos ascende a 19.935. Apesar de os vidros de cerca de 400 janelas terem sido partidos recentemente por bombas (na segunda guer¬ra mundial), nenhuma criança e nenhum auxiliar foi feri¬do".

Indescritível

Hoje, após o culto na igreja, em casa sentí o desejo de ler a Bíblia, abri no livro de Neemias no capítulo 9, a intenção era ler os 38 versículos do capítulo mais não consegui passar do vesro 6, me deparei com a expressão duma nação arrependida de seus pecados, agora adorando ao Deus Criador:                    


" ...Os levitas disseram: Levantai-vos, 
bendizei ao Senhor, vosso Deus de eternidade a eternidade,
Então, se disse: Bendito seja o nome da tua glória,
que ultrapassa todo bendizer e louvor.

Só tu és Senhor,
tu fizeste o céu, o céu dos céus e todo o seu exército,
a terra e tudo quanto nela há,
os mares e tudo quanto há neles; e tu os preservas a todos com vida,
e o exército dos céus te adora..."

Fechei a bíblia, e também passei a adorar ao Senhor. as imagens desse vídeo são lindas, espero que sejam edificados tanto como eu fui.


Relacionamentos

Deus, certas vezes, adia relacionamentos... 

 

Será que muitas pessoas têm a tendência de considerarem-se insignificantes
e, portanto, se submetem a uma vida de abusos?

Mais significativo é o fato de que, se não nos valorizarmos, tenderemos a atrair pessoas que apoiam essa imagem desvalorizada. Lembre-se agora, de que ensinamos as pessoas a nos tratarem conforme nós mesmos nos tratamos. Se você se respeitar, haverá homens que não apreciarão essa atitude. Provavelmente você ouvirá frases como estas: “Ela pensa que é muita coisa” ou “Essa garota é uma farsante”. A verdade é que ele viu o produto e não sabe o preço que consta da etiqueta. Você deve aprender que rejeição é às vezes uma bênção e não uma maldição. Há algumas pessoas, empregos, amigos e outros que você não deseja atrair. Seu desejo é atrair para você pessoas com quem tem afinidade, que respeitem seus valores e percepções.

Os indivíduos com baixa auto-estima tendem a atrair outros que o dominam e controlam, ou os desprezam. Eles atraem o tipo de pessoas que tendem a reforçar o seu próprio negativismo. É por isso que você precisa ser curada interiormente antes de iniciar qualquer relacionamento.

Deus certas vezes adia os relacionamentos para dar-lhe a oportunidade de curar-se como indivíduo. Então e só então você pode fazer escolhas saudáveis, que não estejam baseadas na necessidade ou no medo obsessivos de ficar só. Há muitas pessoas que suportam abusos incríveis por terem um medo terrível de ficar sozinhas! Para fugir de si mesmas, elas preferem viver com o abuso a enfrentar uma noite sozinhas em casa.
Se você não gastar tempo buscando a inteireza e aprendendo a arte de ser feliz sozinha enquanto for solteira, irá casar-se por medo. Anos mais tarde ao acordar do estado de coma da baixa auto-estima, vai reconhecer que é um ser valioso, quer haja ou não um homem à sua volta. Poderá encontrar-se então deitada do lado de alguém que não pertence mais à sua vida; ele se ajustava à sua existência e auto-imagem anteriores. (...)

Muitas noivas enquanto caminham pela nave da igreja dizem em segredo: “Salve-me, salve-me”. É o grito silencioso de um coração desesperado que está amando a ideia do amor, amando a esperança de que alguém vai amá-la tanto que irá finalmente sentir-se satisfeita consigo mesma. Mas antes que cometa um erro trágico, você deve aprender a arte de sentir-se aquecida sozinha!

>> Trecho extraído do Livro “A Dama, Seu Amado e Seu Senhor” de T.D. J

 

Aos Faroleiros

Um amigo contou-me que fora visitar um farol e dissera ao faroleiro:
- O senhor não se apavora de viver aqui? E terrível este lugar para se permanecer nele!
- Não – respondeu o faroleiro. Não tenho medo. Aqui nunca pensamos em nós mesmos.
- Como é isto!? Nunca pensam em si mesmos!?
- Nós sabemos que estamos perfeitamente seguros e cuidamos de ter as nossas lâmpadas brilhando e nossos refletores bem limpos, de modo que aqueles que se acharem em perigo, possam ser salvos.
Isto é o que os cristãos devem fazer. Eles estão salvos numa casa construída sobre a rocha, que não poderá ser abalada pelas tempestades mais tremendas, e num espírito do mais santo altruísmo devem fazer brilhar sua luz através das trevas do pecado, a fim de que os que se acham em perigo possam alcançar as praias bonançosas de salvação.

(Sword e Trowvell)

Palavra de Deus?

A  Bíblia é a Palavra de Deus, desde que:
  1.  Não nos fale da criação. O mundo simplesmente aconteceu, e a evolução é um fato. Subordinando a Bíblia a esta teoria, tudo bem.
  2.  Não nos fale de pecado e depravação da raça humana. Isso é medieval. As pessoas são boas. Precisam apenas desenvolver o seu potencial. O único pecado é a falta de amor.
  3. Não nos fale de igreja. Igreja já era. Podemos ser crentes sem os outros. O importante é a sinceridade. Vez por outra podemos ir à igreja, havendo tempo. A Bíblia não pode pedir compromisso.  Seguir a Jesus é questão íntima.
  4. Não nos ensine como viver. Submissão já era. Fidelidade conjugal é antinatural, porque os homens têm impulsos muito fortes. Manter um casamento com problemas é errado. Temos direito à felicidade. Tudo que impeça nossa felicidade é errado.
  5. Não nos ensine a criar filhos. Disciplina é um absurdo. Reprime. Cada criança deve construir sua realidade. Nenhuma realidade externa deve ser imposta à criança. Basta ler Piaget.
  6. Não combata homossexualismo. Ela deve ser reinterpretada neste tema. Há pessoas que não se aceitam, e querem ter um sexo que não têm. Elas podem ser preconceituosas contra sua situação real, mas a Bíblia não pode discordar delas. É preconceito.
  7. Não seja usada para aconselhar. Para isso há Freud, Jung, Adler, Mortimer, Erickson, etc. Só ignorantes pensam que a Bíblia tem respostas para a vida real e que sua linguagem assertiva seja válida.
  8. Não seja usada para formar pastores. Eles precisam aprender mais sociologia da religião que teologia bíblica e devem estudar a Bíblia por outra ótica que não seja como Palavra de Deus. Ela é produto de uma cultura e um livro como outro qualquer.
  9. Não forneça uma linha para formar pastores. A pedagogia de Paulo não é válida em nosso tempo. Há Paulo Freire e boas diretrizes do MEC.
10.  Não normatize o funcionamento da igreja. Igreja é empresa. Deve dar resultados, até lucro, e deve ser administrada por princípios gerenciais. Por que as cartas de Paulo, se temos Peter Drucker?
11.  Não seja usada para fomentar missões. Todas as religiões são boas, salvam, e não devemos incomodar outros com a idéia de que devem mudar de religião. Isso é imperialismo cultural.
12.  Não peça mudança de vida. Não se pode reprimir ninguém. As pessoas são como são, e tentar mudá-las é repressão.
13.  Não seja um absoluto. Há o livro de Mórmon, os de Hellen White e Allan Kardec, as palavras de homens e mulheres especiais com revelações que superam a Bíblia. E nosso coração nos diz o que fazer. O livro “A cabana” pode ensinar mais que ela.
A Bíblia é a Palavra de Deus para ajudar, animar e mostrar nossos direitos como filhos do Rei. Mas não pode nos dizer o que fazer e ditar normas. Afinal, somos livres em Cristo. Assim pensam muitos. Para sua perdição.

Pr Isaltino Gomes Coelho

Amazing Grace


Papa, Bin Laden e o Casamento Real II

 REALEZA, TERRORISTAS E A SANTIDADE
De acordo com o presidente norte-americano, após ter recebido informações precisas da inteligência americana sobre a localizaçao do terrorista na semana passada, deu ordem de atacar, e neste domingo, um pequeno grupo de soldados conduziu a operação, que resultou na morte de Bin Laden após uma troca de tiros. 

Procurado há pelo menos dez anos pelos EUA, Bin Laden é considerado o mentor intelectual dos atentados de 11 de Setembro de 2001, que derrubou as Torres Gêmeas em Nova York e deixou cerca de 3.000 mortos, e de ataques a alvos norte-americanos na África e no Oriente Médio na década de 1990.

Obama declarou em seu pronunciamento: "Esta noite, os Estados Unidos lançaram uma mensagem inequívoca: não importa quanto tempo leve, a justiça será feita".
Bin Laden nasceu na Arábia Saudita em 1957, em uma família de mais de 50 irmãos. Ele era filho do magnata da construção Mohamed bin Laden. Seu primeiro casamento foi com uma prima síria aos 17 anos. Acredita-se que ele tenha tido 23 filhos com ao menos cinco esposas. Financiado pelos Estados Unidos, ele lutou ao lado de rebeldes contra tropas soviéticas no Afeganistão nos anos 80, o que acabou levando à criação da Al-Qaeda.

A morte de Bin Laden será celebrada no mundo inteiro, assim como foi a morte de Sadam Hussein. Receio, porém, que a mesma sirva como combustível para um avivamento da causa por ele defendida, motivando uma nova onda de terrorismo no mundo. Para muitos, o maior vilão da história recente. Mas para tantos outros, um ícone de resistência ao imperialismo americano.  Para estes, Bin Laden será reconhecido como um mártir, e portanto, exemplo a ser seguido por esta e pelas próximas gerações de terroristas.

No mesmo dia em que a Cristandade ganha um beato, o Islã ganha um mártir!*

Sem dúvida, sua morte será tida como um grande feito pela maioria dos americanos, e poderá incrementar a popularidade de Obama que anda em baixa, fazendo decolar sua campanha pela reeleição. Aliás, Obama fez muito bem ao afirmar que a guerra travada pelos EUA não é contra o Islã, e sim, contra o terrorismo, que faz vítimas, inclusive, entre os muçulmanos.

Mas será que há realmente motivo para celebrar? Ou será que haveria motivos para lamentar? Não digo que devemos lamentar a morte de Bin Laden, e sim o que ela poderá provocar no mundo.

O Departamento de Estados dos EUA emitiu uma advertência a todos os cidadãos americanos espalhados pelo mundo, para que limitem os movimentos fora de suas casas ou hotéis, e evitem multidões ou protestos, pois haveria um risco maior de violência contra americanos a partir do anúncio da morte do líder da Al-Qaeda.
Oremos pela América. Oremos pelo mundo árabe e muçulmano. Oremos por nossa civilização!


P.S.: O anúncio da morte de Bin Laden ocorreu no mesmo dia em que se completa 66 anos do anúncio da morte de Hitler. 


* Para presidente peruano, morte de Osama Bin Laden foi o 1º milagre de João Paulo II. É cada uma...

Papa, Bin Laden e o Casamento Real I

 PRÍNCIPES, TERRORÍSTAS E A SANTIDADE


Este último fim de semana agitou o mundo. João Paulo II agora é beato, através de um ritual solene e proclamação em Latim, Papa João Paulo II foi beatificado.  No ultimo sábado dia 29 de abril, os olhos de todo o mundo estavam voltados para a Inglaterra, o mundo assistiu ao Casamento real. Agora o que é notícia em toda Mídia nacional e internacional é a tão sonhada por muitos, (principalmente pelos americanos) morte de Osama Bin Laden.

Príncipes, terroristas e Santidades, esses acontecimentos tocaram profundamente crianças e adultos, choraram de alegria vendo o popular Príncipe Willian beijando a Plebeia agora Princesa Katherine. Muitos se emocionaram em meio à euforia ao verem a “sua Santidade” se tornando Santo. Achei incrível ao ver o noticiário da rede de TV norte-americana CNN, a festa que foi feita ainda pela madrugada, queimavam fotos de Osama, Bonecos esfaqueados, faixas que expressavam a satisfação pela ação militar que assassinou o “terrorista mais procurado no Planeta”(assim intitulado a primeira página do The new York Times), apesar de alguns países Islâmicos terem chorado sua morte. 

Mais o que exatamente fatos tão distintos têm haver um com o outro? Tenho certeza que se pensarmos bem encontraremos muitos pontos semelhantes e relevantes, talvez possamos até fazer algumas conjecturas. Mais a verdade na qual quero me apoiar não está no acontecimento em si, mais nos sentimentos envolvidos.

Tenho notado um ar de satisfação envolto a pequenos sinais de esperança, por exemplo, especialistas e leigos chegaram a dizer que a união de um príncipe com uma Plebéia irá fortalecer os laços da realeza com os seus súditos, além de guardarem a profunda esperança de que a mais poderosa monarquia tenha sua credibilidade restabelecida após tantas crises econômicas e morais dos últimos anos. Fiéis demonstram imensa alegria em ver o Papa mais popular (O papa é pop rs) que já existiu sendo beatificado, e mesmo sem palavras demonstram em meio as lágrimas a esperança depositada naquele que depois de morto pode operar milagres.

Alguns economistas acreditam que de forma não muito remota possa haver um estreitamento no relacionamento da América do Norte com a Arábia Saudita após a morte de Bin Laden, unindo as potências num relacionamento econômico mútuo. 

Nesses três episódios que gerou turbulência no mundo, posso enxergar de um lado a satisfação do que aconteceu e a esperança de que resultem em dias melhores, pouco se tem mencionado nos aspectos ruins que possam surgir (sejam lá quais forem).  Onde quero chegar? Há muitos anos atrás O Senhor Jesus Cristo Morreu pregado numa cruz e isso foi notícia no mundo todo daquela época, atraiu os olhos de todos para a cruz, alguns olhavam e se alegravam com a morte do perturbador da paz, do falso profeta, do que blasfemava e causava tumultos, mal sabiam que estava sofrendo a morte para que pudessem ter a vida, pois morria por nossos pecados, outros choravam a perda de seu mestre e Senhor.

Morreu e ressuscitou, se tornou nossa salvação e satisfação. Após sua partida Ele prometeu voltar para buscar aqueles que são seus, os que creem em seu nome, para estar juntamente com Ele nos céus. Satisfação de uma obra perfeita na cruz do calvário e na ressurreição, e a maior esperança de que voltará para estarmos para sempre juntos. 

Amigos, que em dias tão turbulentos como os que estamos vivendo, possamos olhar para obra do Senhor Jesus no Calvário e sentir plena satisfação e nos enchermos de esperança aguardando o seu retorno. 

Fraternal Abraços
Rick

Casamento real

O CASAMENTO MAIS REAL DE TODOS
Regozijemo-nos! Vamos nos alegrar e dar-lhe glória! Pois chegou a hora do casamento do Cordeiro, e a sua noiva já se aprontou. Foi-lhe dado para vestir-se linho fino, brilhante e puro. O linho fino são os atos justos dos santos. E o anjo me disse: "Escreva: Felizes os convidados para o banquete do casamento do Cordeiro!" E acrescentou: "Estas são as palavras verdadeiras de Deus". Então caí aos seus pés para adorá-lo, mas ele me disse: "Não faça isso! Sou servo como você e como os seus irmãos que se mantêm fiéis ao testemunho de Jesus. Adore a Deus! O testemunho de Jesus é o espírito de profecia". Apocalise 19:7-10

Querido Pai Celestial, em um dia em que muitos relógios do mundo organizaram horários para exibição de um casamento de total estranhos, um casamento para o qual não fomos convidados, como podemos não pensar e muito no dia do casamento no dia de Jesus ?
Como João, quando vermos a glória desse dia com os olhos do nosso coração e senti-lo com a certeza da graça, ficaremos perdidos em meio a maravilhas, amor e louvor. Não há outra opção, ou resposta adequada, a não ser cair e adorá-lo com tudo que temos e somos. Que Deus generoso Você é. Que pai rico em graça que temos. Que futuro mais glorioso é o nosso.
Nós te louvamos Pai não apenas por convidar-nos, mas por nos chamar para ser a noiva de seu Filho muito amado, Jesus. Nós não somos apenas expectadores, o nosso nome está escrito no livro da vida do Cordeiro. O casamento do Cordeiro é o nosso casamento. Quando os anjos falarem: "Eis aqui a noiva", eles vão estar falando sobre nós! Aleluia! Aleluia! Aleluia!
De todas as pessoas no mundo, você definiu o seu carinho generoso à nós. Éramos uma noiva indigna e pouco provável para o Rei da glória, mas você fez-nos dignos de roupas como as vestes nupciais da graça, através da justiça perfeita de Jesus. Vamos vestir branco, porque temos sido impecável pelo sangue do Cordeiro. As obras de justiça que nós oferecemos hoje são símbolos de gratidão e louvor , e também as primícias da fé que se expressam no amor.

Somos santos, só porque estamos noivos de Jesus, aguardando com segurança o dia da consumação. Dai-nos fé para saber que Jesus está ansioso para o nosso dia do casamento ainda mais do que nós. Ele não pode nos amar mais do que ama hoje e ele nunca vai nos amar menos. Assim cremos, livra-nos da incredulidade.

Se apresse e acelere esse mais magnífico dia. Com efeito, regozijamo-nos e exultamos a dar-lhe glória, Pai santo e misericordioso, por tão grande salvação e tão glorioso Salvador. Então, oramos no nome incomparável e misericordioso de Jesus, Amém.
______________________________________________________________
Texto de Scott Smith

Homofobia

Um esclarecimento necessário
A palavra homofobia está na moda. No mundo inteiro discute-se a questão do homossexualismo. Em alguns países já se aprovou a lei do casamento gay. Aqui no Brasil, tramita no congresso um projeto de lei (PL 122/2006), que visa a criminalização daqueles que se posicionarem contra a prática homossexual. O assunto que estava adormecido, em virtude de firme posição evangélica contra o referido projeto de lei, mormente na efervescência da campanha política de 2010, ganhou novo fôlego com a nova proposta da senadora Marta Suplicy (PT-SP), que pleiteia a reclusão de cinco anos, em regime fechado, para quem se posicionar publicamente contra o homossexualismo. Diante desse fato, quero propor algumas reflexões:

Em primeiro lugar, esse projeto de lei fere o mais sagrado dos direitos, que é a liberdade de consciência. Que os homossexuais têm direito garantido por lei de adotarem para si o estilo de vida que quiserem e fazer suas escolhas sexuais, ninguém questiona. O que não é cabível é nos obrigar, por força de lei, concordar com essa prática. Se os homossexuais têm liberdade de fazer suas escolhas, os heterossexuais têm o sagrado direito de pensar diferente, de serem diferentes e de expressarem livremente o seu posicionamento.
 
Em segundo lugar, esse projeto de lei cria uma classe privilegiada distinta das demais. O respeito ao foro íntimo e à liberdade de consciência é a base de uma sociedade justa enquanto a liberdade de expressão é a base da democracia. Não podemos amordaçar um povo sem produzir um regime totalitário, truculento e opressor. Não podemos impor um comportamento goela abaixo de uma nação nem ameaçar com os rigores da lei aqueles que pensam diferente. Nesse país se fala mal dos políticos, dos empresários, dos trabalhadores, dos religiosos, dos homens e das mulheres e só se criminaliza aqueles que discordam da prática homossexual? Onde está a igualdade de direitos? Onde está o sagrado direito da liberdade de consciência? Onde o preceito da justiça?

Em terceiro lugar, esse projeto de lei degrada os valores morais que devem reger a sociedade. O que estamos assistindo é uma inversão de valores. A questão vigente não é a tolerância ao homossexualismo, mas uma promoção dessa prática. Querem nos convencer de que a prática homossexual deve ser ensinada e adotada como uma opção sexual legítima e moralmente aceitável. Os meios de comunicação, influenciados pelos formadores de opinião dessa vertente, induzem as crianças e adolescentes a se renderem a esse estilo de vida, que diga de passagem, está na contramão dos castiços valores morais, que sempre regeram a família e a sociedade. O homossexualismo não é apenas uma prática condenada pelos preceitos de Deus, mas, também, é o fundo do poço da degradação moral de um povo (Rm 1.18-32).

Em quarto lugar, esse projeto de lei avilta os valores morais que devem reger a família. Deus criou o homem e a mulher (Gn 1.27). Ninguém nasce homossexual. Essa é uma prática aprendida que decorre de uma educação distorcida, de um abuso sofrido ou de uma escolha errada. Assim como ninguém nasce adúltero, de igual forma, ninguém nasce homossexual. Essa é uma escolha deliberada, que se transforma num hábito arraigado e num vício avassalador. Deus instituiu o casamento como uma união legal, legítima e santa entre um homem e uma mulher (Gn 2.24). A relação homossexual é vista na Palavra de Deus como abominação para o Senhor (Lv 18.22). A união homossexual é vista como um erro, uma torpeza, uma paixão infame, algo contrário à natureza (Rm 1.24-28). A Palavra de Deus diz que os homossexuais não herdarão o reino de Deus, a não ser que se arrependam dessa prática (1Co 6.9,10). Porém, aqueles que se convertem a Cristo e são santificados pelo Espírito Santo recebem uma nova mente, uma nova vida e o completo perdão divino (1Co 6.11).
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